crônica da mandíbula
Minha mandíbula dói, mais do lado direito que esquerdo, mas dói. Dói como nunca, dói muito mais que tudo. Já tomei todos os remédios, alopatia e homeopatia. Tive que registrar porque é uma dor que aflige, sabe? Não, não deve saber. Pior que não dói só na hora de comer - pois deveria, pra eu ver se fecho mais a boca porque tô bem das gordinhas mesmo - mas dói a todo momento e em alguns, muito mais. É uma dor aguda, fica dando pontadas. Quando desata a doer intensamente, quase deito no chão e me dobro, me desdobro. Ai dor chata, eu me entrego. Precisamente porque preciso me entregar e essa dor tá me consumindo, mais do que minha época de extrema vaca magra - mas sem mudar de assunto, que é o famoso vômito de palavras. Não sei de tensão nenhuma que poderia me afligir durante meu sono, não quero mais apertar os dentes de noite, nanana. Quero ter todinhos, até chegar na velhice extrema e sorrir com vários dos originais, toda 32 dentes de sorriso. Mas pra isso essa aflição/tensão/apertação/