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Mostrando postagens de outubro, 2009

crônica da mandíbula

Minha mandíbula dói, mais do lado direito que esquerdo, mas dói. Dói como nunca, dói muito mais que tudo. Já tomei todos os remédios, alopatia e homeopatia. Tive que registrar porque é uma dor que aflige, sabe? Não, não deve saber. Pior que não dói só na hora de comer - pois deveria, pra eu ver se fecho mais a boca porque tô bem das gordinhas mesmo - mas dói a todo momento e em alguns, muito mais. É uma dor aguda, fica dando pontadas. Quando desata a doer intensamente, quase deito no chão e me dobro, me desdobro. Ai dor chata, eu me entrego. Precisamente porque preciso me entregar e essa dor tá me consumindo, mais do que minha época de extrema vaca magra - mas sem mudar de assunto, que é o famoso vômito de palavras. Não sei de tensão nenhuma que poderia me afligir durante meu sono, não quero mais apertar os dentes de noite, nanana. Quero ter todinhos, até chegar na velhice extrema e sorrir com vários dos originais, toda 32 dentes de sorriso. Mas pra isso essa aflição/tensão/apertação/

when you surviver

I say the right things but act the wrong way. I like it right here but I cannot stay. I watch the TV; forget what I'm told, well, I am too young, and they are too old. Oh, man, can't you see I'm nervous, so please... Pretend to be nice, so I can be mean I miss the last bus, we take the next train, I try but you see, it's hard to explain.

what ever happened?

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Algumas vezes, movidos pela necessidade de conquistar e encorajados pelo desejo, a gente vai fundo. Engraçado, esse gosto de vitória quase sempre é mais gostoso do que qualquer outro. É sempre bom conseguir o que quer, sempre bom conquistar o que parecia tão impossível... Mas por quê então eu me sinto tão vazia? Não fiz nada que modificasse minha alma, na verdade eu a perdi. Não sinto nada, não há nada de diferente aqui em mim, só dúvidas. Só sensações esquisitas... Quantas, tantas, a maioria. Podia ser tão mais fácil, não é. Podia ser tão efêmero, não é. Podia não ser, é. Ao mesmo tempo que o desejo anseia o medo embrulha tudo, balança. Não há o que enxergar porque não da pra saber o que realmente é. É uma incapacidade de se ver com perfeição, definição. Toda a articulação e os articulados, tudo se mistura, difunde. Eu não sou e não quero, mas ao mesmo tempo quero tanto, sou tanto.. Eu não enxergo, eu não posso ver.
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Primavera, eu, meus 18 anos, nada de falar de você hoje.