Carta de repúdio às canções da atlética da medicina da PUCCAMP.
Imagina uma universidade, um espaço que forma “o futuro da sociedade” que pensa e reflete sobre ela, espaço de debate, questionamentos, desconstrução e construção. Uma universidade a serviço da população, de toda a população, que procura não apenas formar bons profissionais, mas também pessoas melhores – humanamente falando. É, talvez essa universidade esteja um pouco distante da nossa realidade, e infelizmente disso já sabemos, mas as vezes ela simplesmente nos surpreende um pouco mais. Negativamente falando. Nessa semana uma denúncia trouxe a tona o “submundo” da faculdade de medicina da USP de Ribeirão. Uma música de conteúdo racista, machista e misógino, cantada pela bateria da faculdade foi divulgada e as pessoas ficaram horrorizadas, dividas em discursos de incredulidade ou de aceitação (“a gente sabe que é assim” ou “é só uma brincadeira”). Junto com isso, inúmeras pessoas da universidade, até então silenciadas começaram a denunciar práticas que, pasmamos todos, condiziam e