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Encontre amor revolucionário em um mundo de profunda alienação

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Por: Helin Dirik em 02/06/2018 Tradução: Eu  Texto original em inglês: http://theregion.org/article/13568-finding-revolutionary-love-world-of-profound-alienation Amor. Quantos poemas foram escritos, quantas peças de arte foram criadas, quanta tinta foi gasta sobre o amor? É por uma razão que a humanidade desde sempre tenta descobrir os segredos e mágicas por trás do amor. Ao mesmo tempo, o sentido e a substância do amor de alguma forma permanece um mistério. Hoje, chegamos a muitas definições diferentes de amor. Algumas vezes se diz que o amor pode salvar todos nós, outras nos dizem que o amor é cego. Algumas vezes o amor machuca, outras ele significa cura. Mas que tipo de amor nós estamos falando e sobre quais condições o amor é verdadeiro e livre? Quando falamos e pensamos sobre o amor, precisamos considerar as condições sociais e políticas de nosso tempo. Numa sociedade moldada pelo capitalismo, egoísmo, sexismo e (auto)alienação, o significado e a substância do amor to
Eu não sei bem de onde veio, mas eu tinha essa vontade antiga da Chapada dos Veadeiros. É longe, foi mais caro do que eu poderia pagar e precisou de um ventinho soprado a favor, mas a experiência foi absurda. Serena. E não poderia ser em melhor momento que esse.  Eu acho que, de todas as coisas que sinto vontade de escrever quando vou registrar sobre alguma viagem a que mais me impulsiona é esse desejo de colocar pra fora o que foi a viagem em mim, intimamente - compartilhar as transformações subjetivas, os aprendizados. Por exemplo, perceber que a intensidade de grandes cachoeiras que conheci estava não só na força com que caiam, na água congelante, mas no chamar praquela realidade, ali. As cachoeiras que conheci, Veredas, Salto, Couros, Cristais, Santa Bárbara, Cânyon  inóspitas, me faziam acordar para a realidade e dissipavam em mim diversos pensamentos que, cotidianamente, tendem a se fortalecer e que são pensamentos que se retroalimentam, fazem mal. Os monstros, ali, afugenta