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Mostrando postagens de dezembro, 2012

#carta número 3

Minha querida, Tudo mudou e nada mudou. Sabe quando a gente fica assim com aquele sentimento de incompleto? Quando a gente espera assim, algumas respostas, alguns resultados e não sabe o que esperar? Esse calendário tá bagunçando tudo, meu bem. Há muito tempo eu não ficava assim, perdida no tempo, traçando planos irreconhecíveis e me enchendo de objetos de proteção, pro próximo ano que com certeza vai ser paulera. Bom, é que eu nunca acreditei também nessas coisas, mas sabe como é, a gente precisa se agarrar em alguma coisa pra viver porque se não fica feio... Cê sabe, tento buscar uma maneira de lutar, mas parece que nem isso tem sido suficiente... bom. Queria te contar que tirando isso - que infelizmente é tudo - não tenho nada pra contar. Nada é suficiente pra você. Nada deixa a gente com essa perspectiva de qualquer coisa, uma infinitude de coisas. Bom, tenho apostado minha ficha em todas as coisas que estão longe de serem certas, são só erradas, mas você me conhece bem o suficie