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Mostrando postagens de 2009

abismo

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Tinha que tentar ser direta. Nem tanto. Um pouco só, vai. Deliciosamente estamos chegando no fim de mais um ano (meu lado previsível me força a adotar o clichê pra ter assunto). Não que eu não tenha assunto, a minha cabeça tem fervilhado nas últimas três semanas, fervilhado de assuntos, notícias, acontecimentos, problemas, alegrias e etc. Fim de ano é sempre a mesma coisa. É essa semana cheia de dias intermináveis e aquela vontade de que esses oito dias passem muito rápido porque já chega de ano velho. Sem saber que são dias, de qualquer forma, mesmo que façam parte de um ano que já está desgastado, e que sendo dias, as coisas ainda podem acontecer. E eles, no fundo, estão voando. O sabor que as coisas antigas tem, pra mim, é sempre um sabor de coisas que podem ser colocadas de lado por um momento, porque na nossa frente existe a idéia de possuir algo que seja completamente novo. Tem cheiro, cor, textura e sabor de coisa nova. E é, sempre com grande entusiasmo, que a gente se agarra a

Cem anos de solidão.

“-Se você não tivesse vindo –ele disse – não teria me visto nunca mais. Meme sentiu o peso da sua mão no joelho e soube que ambos chegavam naquele instante ao outro lado do desamparo. -O que me choca em você – sorriu – é que sempre diz exatamente o que não devia dizer. Ficou louca por ele. Perdeu o sono e o apetite e se afundou tão profundamente na solidão que até o pai se transformou num estorvo para ela. (...) No principio incomodava-a a sua rudeza. Na primeira vez que se viram a sós, nos prados desertos atrás da oficina mecânica, ele a arrastou sem misericórdia a um estado animal que a deixou extenuada. Demorou algum tempo para se dar conta de que também aquela era uma forma de ternura e foi então que perdeu o sossego e não vivia senão para ele, transtornada pela ansiedade de se fundir no seu entorpecedor bafo de óleo esfregado com água sanitária.”

não tem mais fim.

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“(...) Mais do que isso não poderia dizer, porque não havia nada mais a exprimir. Amores fanados não reverdecem, quando a vida caprichou em esmagá-los bem. Se alguma coisa tivesse ficado exposta à luz, se um gesto dele, mínimo que fosse, ao longo de tanto tempo, alimentasse um resto possível de sentimento, ela agora teria pena. Mas pena de quê? De quem? Se nem de si mesmo sentia mais pena, conformada que estava com o irremediável das coisas, e refugiada, também, no pequeno mundo que se construíra e em que convivia com artistas obscuros do passado, através de estudos e pesquisas que eram uma fonte de prazer, compensador de alegrias (...)”. (Carlos Drummond de Andrade – A viúva). Carlos me explica TANTO nesse trecho :)

você e sua grosseria

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Então, é isso. Sinto que tudo se resume a você, quase como se eu dependesse sempre da sua aprovação. Não é quase, no fundo eu sei que um elogio seu vai ser sempre a melhor coisa pra ouvir no mundo. É muito mais que quase, é a certeza de ter certeza que não tem como funcionar sem seu consentimento, mesmo que assim tão vazio. Eu digo com toda a certeza do mundo que eu queria tanto você aqui, como eu queria a sua paz, seu cheiro, seu defeito e seu nariz feio. E queria fazer você rir, te esquentar no meu abraço. Eu queria que fosse recíproco, pra terminar. Não importa quão demorado fosse, é, era... Importa que tem certas coisas que a gente não escolhe e eu definitivamente não escolhi você. Mas você é meu segredo mais imbecil e grosseiro e eu preciso de você pra você saber que eu estou aqui, assim como eu preciso de você pra me manter com esses espasmos de felicidade que, por mais raros que sejam, são suficientes para me lembrar como você é lindo!

saudade é ser depois ter.

Me peguei hoje dentro de uma saudade sufocante. Acima de tudo poder olhar para as fotos e falar "nossa, eu realmente estava lá...", e faz TANTO tempo. Bariloche foi pra mim a primeira grande viagem da minha vida. Tudo aquilo de contagem regressiva, de não contar pra ninguém pra não dar azar e principalmente de sentir o maior frio na barriga um dia antes da data de ida. CARAMBA, só os preparatórios já foram bons demais! Mesmo depois de já estar dentro de um ônibus, mesmo depois de estar no aeroporto, de enfrentar todas as burocracias do mundo pra poder decolar, e mesmo depois de estar sentada dentro de um avião simplesmente morrendo de medo, era difícil acreditar que a coisa estava realmente acontecendo. Nunca tinha falado sobre essa viagem, a idéia de compartilhar essas emoções com alguém me fazia pensar que ai as lembranças seriam menos minhas e, portanto, menos reais. Mas hei que me vejo aqui morrendo de vontade de sair contando todos os pormenores e "pormaiores".
Recebi uma ligação hoje de uma amiga dizendo que ficou com o cara que ela é apaixonada e que terminou com ela, porque não tinha motivos. Eu nunca sei o que falar. Uma ligação dessas seria bem melhor se a pessoa estivesse no mínimo feliz com o que aconteceu, mas ela não estava. Pensei em 30493023059 coisas para dizer pra ele e só consegui falar "é, eu imaginei....Ah, é foda". Que merda de amiga eu sou, haha. Acho que tinha que existir um manual de como se comportar nessas horas, o que exatamente falar pra pessoa, o que não falar... No fim a gente pensa em tanta coisa, tem tanta coisa pra falar, que acaba não saindo nada de útil. Acho que é porque ninguém consegue consolar ninguém, pelo menos comigo é assim. Por mais bonitas que as palavras sejam, por mais tocante que o discurso seja, nunca é o suficiente pra acabar com toda a dor que você sente. Deve ser por isso que eu nunca falo nada, porque é até um pouco irritante ouvir coisas que não vão servir absolutamente pra nada... E

Good times for a change.

Com final de ano tão próximo e o fim de muitas coisas tão descarado, o que resta pra nós? Talvez a sensação de que algumas coisas poderiam ter sido feitas de outra maneira, ou então a idéia de que ter falado algumas coisas que só foram pensadas pudesse, quem sabe, ter mudado o curso de algumas ações. Bom, na verdade essas possibilidades sempre existem. A gente sempre pensa em algumas coisas que poderiam ser ditas mas no momento elas simplesmente não conseguem sair. Pensar seria/era/foi suficiente. Quem sabe, na verdade, que rumo teríamos tomado se não fosse por isso? Muitas coisas deixaram de ser feitas, muitas foram programadas e ninguém teve coragem para agir. Muita coisa ficou pra trás, muita coisa ficou no papel e muita coisa ficou no esquecimento. Fim de ano é sempre assim, a idéia de poder planejar um ano inteiro é tão tentadora que absolutamente ninguém resiste a isso. Mas a idéia de programar um ano é, por outro lado, tão assustadora, que eu prefiro pensar que seguindo algumas

Losing Touch

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Ai, já prometi várias vezes que eu não ia abandonar aqui e é super recorrente eu sentir vontade de escrever, mas ai eu morro de preguiça. Ontem foi o show do the Killers, um dos shows mais lindos que eu já fui na vida. Choveu o dia INTEIRO, e a gente chegou super cedo lá e a chuva não deu tréguas, fiquei de ossos molhados. A chácara alagou, água até a canela! haha Mas que show, que show! Eu não tirei fotos porque ia pifar a máquina com a chuva e quando eu pensei em pegar a máquina, eles foram embora :( foi muito rápido, não queria acreditar. Foi muito lindo, não dava pra acreditar. Foi muito perfeito, impossível de descrever. É claro que eu percebi porque sempre vale a pena, porque eles fazem parte da minha lista de bandas preferidas :) Estou perdidamente, inconfudivelmente, terrivelmente, absurdamente apaixonada pelo Brandon, que é lindo de morrer, perfeito de morrer, canta de morrer...
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Nada especial cuestión de horas sin tí, justo para darme cuenta que la herida sigue abierta aquí. Que el tiempo no cambia la necesidad de verme en tus ojos y no hacerme mal. Una constante, imaginarte, una obsesión es que no paro de pensarte. Una constante, el recordarte, una obsesión es que me olvide de olvidarte. Todo fatal y yo sigo por aquí, donde no hallo la respuesta si mi vida sigue siendo gris. Y nadie comprende la calamidad de estar encerrada en tanta libertad.

here i go again

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Eu estava naquela preguiça de escrever alguma coisa, porque na verdade eu tenho tanta coisa pra "falar", que eu demoraria horas aqui. O que me faz de fato pensar que não vou fazer um resumo, mas divagar livremente, rs. Acho que o mais esquisito de tudo é que eu gosto tanto das minhas semanas, que chega no fim de semana e sempre parece que falta alguma coisa. Ante à perspectiva de ter alguns trabalhos pra fazer e a idéia de que eu não vou poder "coçar" o fim de semana todo, eu fico toda murcha. Claro que na verdade eu nem tenho dinheiro pra isso, mas queria tanto poder sair, ir pra alguma balada muito boa e dançar.... Ou melhor, estou na vontade de ir pra galeria do rock, fazer uma rapa em buttons e camisetas legais e baratas e, quem sabe, um all star novo da cor daquele do filme da maria antonieta - o mais desejado por mim. Essas últimas semanas desde o meio de outubro assim tem sido muito boas, muito mesmo. Acho que eu não desejaria que nada melhorasse, tenho tido

crônica da mandíbula

Minha mandíbula dói, mais do lado direito que esquerdo, mas dói. Dói como nunca, dói muito mais que tudo. Já tomei todos os remédios, alopatia e homeopatia. Tive que registrar porque é uma dor que aflige, sabe? Não, não deve saber. Pior que não dói só na hora de comer - pois deveria, pra eu ver se fecho mais a boca porque tô bem das gordinhas mesmo - mas dói a todo momento e em alguns, muito mais. É uma dor aguda, fica dando pontadas. Quando desata a doer intensamente, quase deito no chão e me dobro, me desdobro. Ai dor chata, eu me entrego. Precisamente porque preciso me entregar e essa dor tá me consumindo, mais do que minha época de extrema vaca magra - mas sem mudar de assunto, que é o famoso vômito de palavras. Não sei de tensão nenhuma que poderia me afligir durante meu sono, não quero mais apertar os dentes de noite, nanana. Quero ter todinhos, até chegar na velhice extrema e sorrir com vários dos originais, toda 32 dentes de sorriso. Mas pra isso essa aflição/tensão/apertação/

when you surviver

I say the right things but act the wrong way. I like it right here but I cannot stay. I watch the TV; forget what I'm told, well, I am too young, and they are too old. Oh, man, can't you see I'm nervous, so please... Pretend to be nice, so I can be mean I miss the last bus, we take the next train, I try but you see, it's hard to explain.

what ever happened?

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Algumas vezes, movidos pela necessidade de conquistar e encorajados pelo desejo, a gente vai fundo. Engraçado, esse gosto de vitória quase sempre é mais gostoso do que qualquer outro. É sempre bom conseguir o que quer, sempre bom conquistar o que parecia tão impossível... Mas por quê então eu me sinto tão vazia? Não fiz nada que modificasse minha alma, na verdade eu a perdi. Não sinto nada, não há nada de diferente aqui em mim, só dúvidas. Só sensações esquisitas... Quantas, tantas, a maioria. Podia ser tão mais fácil, não é. Podia ser tão efêmero, não é. Podia não ser, é. Ao mesmo tempo que o desejo anseia o medo embrulha tudo, balança. Não há o que enxergar porque não da pra saber o que realmente é. É uma incapacidade de se ver com perfeição, definição. Toda a articulação e os articulados, tudo se mistura, difunde. Eu não sou e não quero, mas ao mesmo tempo quero tanto, sou tanto.. Eu não enxergo, eu não posso ver.
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Primavera, eu, meus 18 anos, nada de falar de você hoje.
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Eu tive a impressão, a leve impressão, de que quando você chegasse tudo ia se resolver. Era mais do que estar aqui, era SER comigo, aqui. Tudo que mais me afligia eu espantei porque você estava pra chegar e era óbvio: você não gosta de aflições. Te esperei, te espero, te tenho pra mim exatamente como você me tem e não sabe porque você não quer saber, você tem medo. E eu não te culpo e não reservo a você nada de ruim que eu possa sentir. Eu só sinto amor.

Querida Carlota

Eu sei, nem me venha com cobranças, eu sei que demorei pra te escrever. E na verdade eu só te escrevo hoje porque ontem senti uma falta inestimável de uma amiga e que, como o orgulho me impede de escrever para ela, vou escrever a você querida amiga, que tanto sabe como eu me sinto nessas horas. Tenho tantas obrigações, o que não me torna nem de longe uma pessoa mais importante, mas me sinto vazia de qualquer forma. Queria eu não ter essa capacidade de me apegar as pessoas, há tanto tempo apegada e nem esse orgulho do tamanho do Sol - que é ardido também e que não tem como passar por cima. Na verdade, não tem como passar por cima DE NOVO. Se eu pudesse descrever o quanto eu me sinto nostálgica, provavelmente não te escreveria. Você sabe, talvez mais do que eu, que a minha amizade e devoção eram inteiras e que eu faria qualquer coisa para manter assim. Não é suficiente, nunca é. Ser amiga de alguém precisa mais do que isso, precisa ser recíproco. Sinto saudade, Carlota. Sinto saudade de

Futilidades

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A Terceira temporada do Gossip começou, haha! Claro, quem sou eu pra falar alguma coisa sobre isso em termos de quem entende? Mas meu, as roupas continuam lindas, só o segundo episódio que me deixou meio irritada com as roupas da Blair, aliás, a Blair tá me deixando irritada. Acho que os diretores estão detonando demais com ela, sabe? Tá, ela é mimadinha, bobinha, mas tá demais já, tá perdendo a graça. Agora que ela tá na faculdade, e se fosse pra seguir o livro nem na NYU ela estaria, ela poderia mudar um pouco de postura, né? E ficar enfiando a Georgina em tudo quanto é canto é um porre também, sério. Georgina e Dan, que ridículo. E aquele Scott, irmão do Dan? Não sei qual é a dele também... Acho que se a série continuar infantil assim o público vai se cansar, todo mundo quer ver a Blair mais mulher e a Serena fazendo alguma coisa que presta - claro que aquele sorriso lindo e aquela risada da Blake valem pra "apagar" esses dois episódios que eu diria que foram "fraqui

Um pouco mais de paciência

Hoje eu estou meio impaciente com algumas coisas, acho que porque, como diz Charlie Brown (peanuts) "minhas ansiedades tem ansiedades". :~ Mas acho, segundo meu horóscopo eu acho corretamente, que algumas coisas vão mudar, porque eu sinto isso e no fundo, eu sei. Elas precisam mudar... Se não houver mudanças, não tem crescimento, o problema é que isso me deixa impaciente, quero que o tempo passe um pouco mais rápido essa semana e quero que ele seja correto pra onde vai, entende?! “É sempre um milagre. Todas aquelas pessoas, todas aquelas preocupações, todos aqueles ódios e todos aqueles desejos, todos aqueles desesperos, todo aquele ano de colégio com suas vulgaridades, seus acontecimentos menores e maiores, seus professores, seus alunos heterogêneos, toda essa vida em que nos arrastamos, feita de gritos e lágrimas, risos, lutas, rupturas, esperanças desfeitas e chances inesperadas: tudo desaparece de repente quando os coristas começam a cantar. O curso da vida se afoga no c

Luzes no céu

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Descobri do pior jeito que se sentir desolada é uma das piores coisas que sem tem para sentir. Desamparada, desolada. E não queria que fosse assim, porque eu não queria ter que pedir desculpas, é sempre eu quem pede desculpa. Mas eu também não sei se quero desculpar porque desculpar não significa absolutamente nada, nesse caso. E fiquei assim, desolada, e as pessoas perguntaram se eu sentia alguma coisa a mais, e não, eu não sinto. Mas eu quero que me respeitem, mas não só respeitem que tenham respeito por mim, por quem eu sou. Quero se tratada com o máximo de humanidade possível porque é assim que eu os trato. E ao esperar por isso eu fiquei vulnerável ao que acham e ao que querem achar. Também ao que parece, porque as coisas quase sempre parecem o que elas não são, é tão fácil ver de fora e justificar, porque é tudo um teatro pra quem não ta sentindo o que você sente, e nem tem como. Como eu vou explicar esse balde de sentimentos misturados que vive virando dentro de mim? Não dá. Fic

Infected

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Now here I go, Hope i don't break down, I won't take anything, i don't need anything, Don't want to exist, i can't persist, Please stop before i do it again, Just talk about nothing, let's talk about nothing, Let's talk about no one, please talk about no one, Someone, anyone... You and me have a disease, You affect me, you infect me, I'm afflicted, you're addicted, You and me, you and me... I'm on the edge, Get against the wall, I'm so distracted, I love to strike you, Here's my confession, You learned your lesson, Stop me before I do it again Just talk about nothing, let's talk about nothing, Let's talk about no one, please talk about no one, Someone, anyone... You're clear - as a heavy lead curtain want to drill you - Like an ocean, We can work it out, I've been running out, now I'm Running out Don't be mad about it baby, You and me, you and me, I want to tie you, crucify you, Kneel before you, revile your body,

ê ê ê!

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http://www.ticketmaster.com.br/shwReleaseDetail.cfm?releaseID=2443

Que além de tudo...

“Ele sabia dançar. Era bonito dançando. Mandavam sempre que repetíssemos, talvez para que os outros aprendessem a beleza. Ou mais cruéis: para que ele mesmo percebesse como eu já não conseguia dissimular o desejo de tocá-lo. Um dia, toquei. Mas sem cuidado. Como numa pirueta errada. Sem sentir, você calcula mal alguma coisa no passo e, em vez do vôo, vem a queda. O RIDÍCULO É QUE SÓ NO CHÃO VOCÊ PERCEBE QUE CAIU. Então é tarde demais. Mas havia um esboço de prazer quando nos tocávamos”. Caio Fernando Abreu
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Hoje, voltando pra casa de ônibus, reparei em um senhor, e que a minha modéstia não faz chamá-lo de um velhinho, mas bem velhinho mesmo, que, aliás, já pegou ônibus uma vez comigo. E ele estava lá, na calçada andando. O que me fez reparar nele, talvez o fato de que estivesse chuviscando e ele estivesse caminhando sozinho, mas não. É incrível como o tempo, o tão maldito tempo, se apóia nas costas dessas pessoas, que são teimosas e persistem. Era como se o Senhor Tempo estivesse apoiando suas duas mãos e os cotovelos – o braço todo – nas costas desse velhinho, pobre velhinho. Que a idade faz com que sua simpatia não seja reconhecida quando ele entra no ônibus e cumprimenta todo mundo, porque é feio, tão feio porque ele está ali, quase caindo pra frente, e parece que dói, mas será que dói? O que esse homem já passou, será esse o reflexo do ser humano no fim? O peso de toda uma vida, de todo um tempo percorrido, de uma sequência de ações que ele praticou e um montão de outras coisas que fi

Dumby.

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“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta”. (Harry Potter e a Ordem da Fênix, pg 673).

marmelada.

É que eu tô louca, muito louca, com vontade de falar. Mas não quero falar com ninguém. Eu detesto me arrepender, não apóio muito aquela visão de "melhor se arrepender por ter feito do que depois se arrepender por não ter feito". Acho que é tudo mentira, porque eu sempre me arrependo por ter feito... E ai você me pergunta, porque então você faz?! E eu respondo que eu realmente não sei, acho que é mais forte do que eu, sabe? me domina, sei lá. Vou refletir sobre isso durante o fim de semana, acho válido.