Eu e o feminismo #1
Há um tempo atrás eu conseguia defender sem balbuciar que feminismo era sobre igualdade. Eu conseguia, a partir da discussão sobre ter/não ter privilégios , argumentar com convicção que não se tratava exatamente de se culpar o sujeito de privilégio numa situação de opressão por ele ter aquele privilégio em si, mas sim de fazer com que ele se atentasse ao fato de tê-lo para, então, saber que alguns privilégios são exercidos em detrimento (opressão) do Outro. Só que eu mudei. Minha cabeça é uma confusão, atualmente, mas eu tenho certeza que deixei pra trás essa convicção que eu tinha. Não que eu ache que cada sujeito de privilégio numa situação de opressão é culpado – por princípio - por sê-lo – ÓBVIO que não. Eu ainda tenho plena certeza que sujeitos de privilégio podem ser aliados na luta dos oprimidos, desconstruindo seus privilégios e se atentando a eles. Bom, isso já da uma boa reflexão: o que é se atentar e desconstruir privilégios? Simples. Se numa situação de desigualdad