de desistir.
Você tem uma caixa. Uma caixa tamanho médio, resistente. Uma caixa que serve para colocar todos aqueles probleminhas, aquelas indigestões, aqueles contratempos... Um, por um. No começo, organizados. Com o tempo eles vão se ajeitando sozinhos lá dentro. E eles se solidificam, com o tempo. Porque, com o tempo, todo mundo sempre diz - é o melhor conselho - com o tempo as coisas passam. As dores, as perdas, os amores e nós, mas o essencial, esses incômodos(zinhos) passam. Mas se solidificam, porque incomodos(zinhos) se tem essa mania de não ir atrás de resolvê-los, mas guardá-los na caixa. E, como se solidificam, ocupam espaço permanentemente na caixa e, com o o tempo, também, surgem novos problemas para se colocar na caixa e, um a um, se juntam, se amontoam. E você percebe que a caixa está cheia, entupida - prestes a transbordar. E você tenta inutilmente fechá-la, senta em cima, passa fita, empacota... Mas ela pode explodir. E você resolve pegar, esses problemas, olhar pra eles e resolvê