Postagens

Mostrando postagens de junho, 2019

O que é a identidade que se destrói e se recompõe?

Há muito tempo atrás, no meio de um monte de dor amontoada e do término de uma relação de enorme importância me peguei no turbilhão duma mudança de casa, de cidade de ritmo de vida. Naquele momento encarei a mudança como uma possibilidade de começar a vida de novo – por assim dizer. Pensava que deixaria tudo para trás, encarando isso como uma dádiva do presente porque afinal de contas se era para acabar que acabasse tudo mesmo. Na época, não me ocorreu muito o que isso iria querer dizer, mas como essas coisas de coração mesmo, o término doeu e me fez escrever uma reflexão, exatamente aqui, destroçada e – viria a saber um pouco depois – ofensiva que me custou algumas coisas, supostamente. Esses dias essa fuga doeu. Vi uma amiga ter um filho, outra casar e engravidar, vi festas e comemorações e viagens e um amigo se afastar, talvez também pelas causalidades da vida. Pensei que a distância física pudesse explicar a perda desses vínculos afetivos todos, mas ponderei que não era só is