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2013: O ano que trouxe, levou.

Todo mundo tem aquele ano em que começa meio sem esperança: o ano seguinte foi ruim e as expectativas foram reajustadas. Esse vai ser só mais um ano, como todos os outros anos: nenhuma expectativa em relação ao amor, à faculdade, ao emprego, ao mundo. Mas a gente se surpreende, mesmo que sem expectativas, com as pequenas peripécias da vida. Ah, a vida. Que sopro, que espetáculo maravilhoso e dialético. 2013 me trouxe a necessidade de lidar com o vazio que é quando uma vida próxima a nós se vai. Eu, que nunca tive que lidar com a dor da perda, do pedacinho arrancado. 2013 me trouxe – ou me deixou – o vazio de perder um amigo, uma pessoa querida. Me deu o gosto amargo da inexistência, do fim de um longo ciclo, da transformação de um indivíduo e todo o seu conhecimento, bagagem, sentimentos, ações em nada, literalmente. Foi quando eu aprendi que podemos tentar ao máximo aprender uma fórmula, jamais conseguiremos. Cada um que vai, ao nosso redor, deixa a falta. De certa forma nos most