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Mostrando postagens de outubro, 2011
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Querida Carlota, Hoje te escrevo em meio àquela típica ressaca da qual costumávamos compartilhar. Minha cabeça dói, mas seria mentira dizer que exagerei apenas na bebida. Você sabe, você me conhece bem, que ao te escrever procuro sempre desesperadamente por um aconchego. Hoje a única pessoa com quem eu queria falar, é você. Tenho um desabafo a fazer, amiga. E acho que você me compreenderia muito bem, se estivesse aqui comigo. Eu não consigo entender as pessoas. E talvez com certeza eu esteja no meio dessas pessoas, porque algumas vezes eu também não consigo me entender. O sentido pra mim sempre foi muito simples, e a saída é fácil. Estou falando sobre práticas cotidianas, estou falando sobre “se quer faz, se não quer não faz”, sabe? As escolhas sempre estarão presentes e a gente vai precisar escolher. Essa coisa de ficar andando na indecisão, argumentando que não sabe de nada, não tem certeza, pode ser mas pode não ser, isso não funciona. Pare, pense e decida. Se foi a decisão certa ou

rouquidão

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“Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim, há muito tempo estava acostumado a apenas consumir pessoas como se consomem cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe mas foi só mais um engano? E quantos ainda restam na palma da minha mão? Ah, me socorre que hoje não quero fechar a porta com essa fome na boca” (C.F.A)

Os Indivíduos em Formação na nossa Sociedade

Que juventude é essa? Ontem participei de uma mesa que discutia "os dilemas da realidade brasileira". Saí de lá depois de 3 horas de argumentações e exposições e, apesar de cansada, com os ânimos um pouco mais animados. Ao entrar no facebook me deparei com um comentário que me deixou bastante irritada: "Flanelinha é LADRÃO! Um absurdo A Liga defender um cara desses! Que raivaa!". Bom, eu li e pensei: Só pode ser zueira. Fui lá e comentei: "Meu, que comentário absurdo", tentando introduzir uma discussão, que sim seria polêmica e isso estava anunciado na própria frase da menina. Ai que ela me responde: "Cobrar dinheiro de quem estaciona o carro em via pública é extorsão! Tem que ter pena é de quem trabalha e tem que pagar as contas tanto quanto ele e tem que pagar caro em estacionamentos pra não contribuir com um absurdo desses e pra ter o carro realmente seguro. Porque sequer eles cuidam dos carros. Não existe desculpa pra um crime". E, como se nã

A recorrente desilução

Muitas vezes paro pra pensar e considero que estou fazendo muito menos "pro mundo" do que eu poderia/deveria fazer. Me considero, aliás, uma pessoa de extrema consciência, embora até pessoas de extrema consciência por vezes caiam em reproduções de "coisas ruins". Mas não é disso que vim falar. Sofri uma tremenda desilusão com uma coisa chamada MOVIMENTO ESTUDANTIL. Não conheço esse movimento em outros lugares, mas aqui em Campinas ele me parece, no mínimo, patético. Num nicho de universidades que abrigam a elitizinha e a classe média da região, salvo exceções, claro, era óbvio que isso pudesse acontecer, afinal de contas além de conhecermos bem o funcionamento de uma universidade "de excelência" - ou, a meu ver, uma universidade escrota (em alusão à uma magnífica tirinha feita pelo grupo "miséria") as pessoas se tornam escrotas também. Mas é claro que a gente pensa que uma vez que se estude, se leia e se tenha o MÍNIMO de entendimento do mínimo (
Vim escrever, mas perdi a vontade. To sem vontade pra fazer qualquer coisa.