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Mostrando postagens de setembro, 2009
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Eu tive a impressão, a leve impressão, de que quando você chegasse tudo ia se resolver. Era mais do que estar aqui, era SER comigo, aqui. Tudo que mais me afligia eu espantei porque você estava pra chegar e era óbvio: você não gosta de aflições. Te esperei, te espero, te tenho pra mim exatamente como você me tem e não sabe porque você não quer saber, você tem medo. E eu não te culpo e não reservo a você nada de ruim que eu possa sentir. Eu só sinto amor.

Querida Carlota

Eu sei, nem me venha com cobranças, eu sei que demorei pra te escrever. E na verdade eu só te escrevo hoje porque ontem senti uma falta inestimável de uma amiga e que, como o orgulho me impede de escrever para ela, vou escrever a você querida amiga, que tanto sabe como eu me sinto nessas horas. Tenho tantas obrigações, o que não me torna nem de longe uma pessoa mais importante, mas me sinto vazia de qualquer forma. Queria eu não ter essa capacidade de me apegar as pessoas, há tanto tempo apegada e nem esse orgulho do tamanho do Sol - que é ardido também e que não tem como passar por cima. Na verdade, não tem como passar por cima DE NOVO. Se eu pudesse descrever o quanto eu me sinto nostálgica, provavelmente não te escreveria. Você sabe, talvez mais do que eu, que a minha amizade e devoção eram inteiras e que eu faria qualquer coisa para manter assim. Não é suficiente, nunca é. Ser amiga de alguém precisa mais do que isso, precisa ser recíproco. Sinto saudade, Carlota. Sinto saudade de

Futilidades

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A Terceira temporada do Gossip começou, haha! Claro, quem sou eu pra falar alguma coisa sobre isso em termos de quem entende? Mas meu, as roupas continuam lindas, só o segundo episódio que me deixou meio irritada com as roupas da Blair, aliás, a Blair tá me deixando irritada. Acho que os diretores estão detonando demais com ela, sabe? Tá, ela é mimadinha, bobinha, mas tá demais já, tá perdendo a graça. Agora que ela tá na faculdade, e se fosse pra seguir o livro nem na NYU ela estaria, ela poderia mudar um pouco de postura, né? E ficar enfiando a Georgina em tudo quanto é canto é um porre também, sério. Georgina e Dan, que ridículo. E aquele Scott, irmão do Dan? Não sei qual é a dele também... Acho que se a série continuar infantil assim o público vai se cansar, todo mundo quer ver a Blair mais mulher e a Serena fazendo alguma coisa que presta - claro que aquele sorriso lindo e aquela risada da Blake valem pra "apagar" esses dois episódios que eu diria que foram "fraqui

Um pouco mais de paciência

Hoje eu estou meio impaciente com algumas coisas, acho que porque, como diz Charlie Brown (peanuts) "minhas ansiedades tem ansiedades". :~ Mas acho, segundo meu horóscopo eu acho corretamente, que algumas coisas vão mudar, porque eu sinto isso e no fundo, eu sei. Elas precisam mudar... Se não houver mudanças, não tem crescimento, o problema é que isso me deixa impaciente, quero que o tempo passe um pouco mais rápido essa semana e quero que ele seja correto pra onde vai, entende?! “É sempre um milagre. Todas aquelas pessoas, todas aquelas preocupações, todos aqueles ódios e todos aqueles desejos, todos aqueles desesperos, todo aquele ano de colégio com suas vulgaridades, seus acontecimentos menores e maiores, seus professores, seus alunos heterogêneos, toda essa vida em que nos arrastamos, feita de gritos e lágrimas, risos, lutas, rupturas, esperanças desfeitas e chances inesperadas: tudo desaparece de repente quando os coristas começam a cantar. O curso da vida se afoga no c

Luzes no céu

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Descobri do pior jeito que se sentir desolada é uma das piores coisas que sem tem para sentir. Desamparada, desolada. E não queria que fosse assim, porque eu não queria ter que pedir desculpas, é sempre eu quem pede desculpa. Mas eu também não sei se quero desculpar porque desculpar não significa absolutamente nada, nesse caso. E fiquei assim, desolada, e as pessoas perguntaram se eu sentia alguma coisa a mais, e não, eu não sinto. Mas eu quero que me respeitem, mas não só respeitem que tenham respeito por mim, por quem eu sou. Quero se tratada com o máximo de humanidade possível porque é assim que eu os trato. E ao esperar por isso eu fiquei vulnerável ao que acham e ao que querem achar. Também ao que parece, porque as coisas quase sempre parecem o que elas não são, é tão fácil ver de fora e justificar, porque é tudo um teatro pra quem não ta sentindo o que você sente, e nem tem como. Como eu vou explicar esse balde de sentimentos misturados que vive virando dentro de mim? Não dá. Fic

Infected

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Now here I go, Hope i don't break down, I won't take anything, i don't need anything, Don't want to exist, i can't persist, Please stop before i do it again, Just talk about nothing, let's talk about nothing, Let's talk about no one, please talk about no one, Someone, anyone... You and me have a disease, You affect me, you infect me, I'm afflicted, you're addicted, You and me, you and me... I'm on the edge, Get against the wall, I'm so distracted, I love to strike you, Here's my confession, You learned your lesson, Stop me before I do it again Just talk about nothing, let's talk about nothing, Let's talk about no one, please talk about no one, Someone, anyone... You're clear - as a heavy lead curtain want to drill you - Like an ocean, We can work it out, I've been running out, now I'm Running out Don't be mad about it baby, You and me, you and me, I want to tie you, crucify you, Kneel before you, revile your body,

ê ê ê!

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http://www.ticketmaster.com.br/shwReleaseDetail.cfm?releaseID=2443

Que além de tudo...

“Ele sabia dançar. Era bonito dançando. Mandavam sempre que repetíssemos, talvez para que os outros aprendessem a beleza. Ou mais cruéis: para que ele mesmo percebesse como eu já não conseguia dissimular o desejo de tocá-lo. Um dia, toquei. Mas sem cuidado. Como numa pirueta errada. Sem sentir, você calcula mal alguma coisa no passo e, em vez do vôo, vem a queda. O RIDÍCULO É QUE SÓ NO CHÃO VOCÊ PERCEBE QUE CAIU. Então é tarde demais. Mas havia um esboço de prazer quando nos tocávamos”. Caio Fernando Abreu
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Hoje, voltando pra casa de ônibus, reparei em um senhor, e que a minha modéstia não faz chamá-lo de um velhinho, mas bem velhinho mesmo, que, aliás, já pegou ônibus uma vez comigo. E ele estava lá, na calçada andando. O que me fez reparar nele, talvez o fato de que estivesse chuviscando e ele estivesse caminhando sozinho, mas não. É incrível como o tempo, o tão maldito tempo, se apóia nas costas dessas pessoas, que são teimosas e persistem. Era como se o Senhor Tempo estivesse apoiando suas duas mãos e os cotovelos – o braço todo – nas costas desse velhinho, pobre velhinho. Que a idade faz com que sua simpatia não seja reconhecida quando ele entra no ônibus e cumprimenta todo mundo, porque é feio, tão feio porque ele está ali, quase caindo pra frente, e parece que dói, mas será que dói? O que esse homem já passou, será esse o reflexo do ser humano no fim? O peso de toda uma vida, de todo um tempo percorrido, de uma sequência de ações que ele praticou e um montão de outras coisas que fi

Dumby.

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“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta”. (Harry Potter e a Ordem da Fênix, pg 673).

marmelada.

É que eu tô louca, muito louca, com vontade de falar. Mas não quero falar com ninguém. Eu detesto me arrepender, não apóio muito aquela visão de "melhor se arrepender por ter feito do que depois se arrepender por não ter feito". Acho que é tudo mentira, porque eu sempre me arrependo por ter feito... E ai você me pergunta, porque então você faz?! E eu respondo que eu realmente não sei, acho que é mais forte do que eu, sabe? me domina, sei lá. Vou refletir sobre isso durante o fim de semana, acho válido.