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Mostrando postagens de maio, 2011

Recolhimenro

Começou de novo.

Tomando decisões

Nunca - e esse é um jeito recorrente deu começar meus textos - pensei que eu teria que tomar uma decisão que envolvesse tantas coisas, tantos pormenores e tantas consequências pra mim. Claro, tomar decisões envolve lidar com as consequências que elas implicam. Mas eu ainda não estava preparada pra brincar de gente grande nesse aspecto. Não mesmo. Sobre o método: Colocar num papelzinho X de um lado, Y do outro. Listar os prós e contras de cada um e avaliar o custo benefício. MAS, não seria eu se não tive um toque de drama na história. Eu não consigo fazer isso, simplesmente acho difícil demais. Quando começo a me inclinar pra um, penso "ah mas a outra..." e ai fico nesse impasse. É reconfortante - engraçado - que eu tenha até sexta-feira para dar meu veredicto final sobre isso. Escolher o que eu quero fazer e NÃO PODER ME ARREPENDER, pelo menos não nos próximos dois meses. Meu maior medo é se eu vou conseguir dar conta, tanto de um lado, quanto do outro, de lidar com as conseq

Lição 1

Sempre soube que existia em salas de aula aquela disputa, aquela coisa de marcar seu espaço, ganhar "moral". Hoje eu perdi um pouco desse meu espaço. Embora eu nunca tenha desejado estar nessa "batalha" com eles. Assumo, a gente passa por uma hierarquia dentro da sala, onde a figura do professor é a de autoridade. É ele que tem poder sobre os alunos - ou é o que se pressupõe. Fui dar uma aula como professora substituta e resolvi propor uma redação bem simples. Percebi que um dos alunos estava lendo um livro e eu perguntei "você não vai fazer a redação?" e ele respondeu, sem nem olhar pra mim "não" e voltou a ler o livro. Eu tentei ainda perguntar mais alguma coisa, mas ele simplesmente me ignorou. Claro que eu fiquei COMPLETAMENTE sem graça - e que eu perdi um pouco do respeito que eles sentiam por mim. Também, imagino que em qualquer circunstância, em qualquer situação você ser ignorado e tratado grosseiramente faz você perder um pouco da sua co

Experiências

Eu pensava que ia demorar um tempão até começar a dar aula. É que era uma coisa que eu sempre quis, sempre mesmo. Sabe aquelas vontades de pequenininha? Bem assim mesmo, mas ainda falta(va) muito pra me formar em licenciatura, essas coisas de formalismos. E ai surgiu a oportunidade de dar aula num cursinho popular. Embora não fosse aula nem de história (matéria que eu me dava super bem no colégio) e nem de sociologia (matéria que eu pretendo dar)eu achei que poderia assumir a "responsa" e topei o desafio. Bom, nem preciso pensar pra dizer o quanto eu estava nervosa e com medo e assustada e com um tijolo de 15 kg no estômago quando precisei entrar na primeira sala. Todos, TODOS os alunos da sala sentados e olhando pra mim com cara de curiosos e, imagino, captando toda a minha tensão ao entrar na sala. Foi assustador. Claro que minha mão começou a suar e eu pensava "AI, O QUE EU FAÇO AGORA?" e claro que eu gaguejei um montão de vezes durante a aula. Quando eu me apres

pequenas percepções,

Me dei conta hoje de quão idiota e fracassada eu sou. Mas também me dei conta de quantas pessoas de algum modo angustiantes, existem no mundo.

encolhimento da alma

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Esses dias me bateu uma tristeza muito grande, incontrolável. Bateu, dominou e ai, "passou". Mas não passou. Hoje estou me sentindo como estava me sentindo exatamente quando essa tristeza bateu. Também não sei se é tristeza tristeza mesmo, se é aflição. Acho que é um pouco dos dois. Acho que é uma mistura de vários sentimentos. Estou me sentindo mal, praticamente sozinha. E tenho a perfeita noção de que a culpa é minha, mas ao mesmo tempo não sei o que fazer pra reverte isso. As pessoas perdem o sentido pra mim a medida que eu me perco delas, e isso é muito triste. Não consigo me reaproximar, não consigo vê-las de outra forma, e tudo parece se construir de forma a reforçar as minhas opiniões sobre minhas relações. E claro que a culpa não é dos outros, é minha. E claro que eu sei que é minha, por isso é ainda mais revoltante pra mim porque eu não consigo controlar. Não é simples como dizer "Se uma pessoa não lhe faz bem, se afaste dela" porque sou eu que não estou fa