
Querida Carlota, Hoje te escrevo em meio àquela típica ressaca da qual costumávamos compartilhar. Minha cabeça dói, mas seria mentira dizer que exagerei apenas na bebida. Você sabe, você me conhece bem, que ao te escrever procuro sempre desesperadamente por um aconchego. Hoje a única pessoa com quem eu queria falar, é você. Tenho um desabafo a fazer, amiga. E acho que você me compreenderia muito bem, se estivesse aqui comigo. Eu não consigo entender as pessoas. E talvez com certeza eu esteja no meio dessas pessoas, porque algumas vezes eu também não consigo me entender. O sentido pra mim sempre foi muito simples, e a saída é fácil. Estou falando sobre práticas cotidianas, estou falando sobre “se quer faz, se não quer não faz”, sabe? As escolhas sempre estarão presentes e a gente vai precisar escolher. Essa coisa de ficar andando na indecisão, argumentando que não sabe de nada, não tem certeza, pode ser mas pode não ser, isso não funciona. Pare, pense e decida. Se foi a decisão certa ou...