and it comes like shit, but

Transparência, verdade. Eu tenho a verdade do meu pulso porque pensei que assim mostraria o quanto é importante usá-la comigo, não importa o quão difícil, complicado, ardido vai ser, eu quero a verdade. Eu quero ouvir da sua boca, da dele, da dela, da boca de qualquer um, eu quero a verdade. Ela vai ser minha e eu vou saber o que fazer com ela depois que você me der. Eu posso digerí-la, bem, mal, posso jogar fora, posso absorver, não i-m-p-o-r-t-a, não se importe comigo. Aliás, não se importou. Nisso você errou. Meu coração tá aqui, você não vê, não ouviu, não sentiu, mas ele tá aqui. E a vontade que eu tive por um minuto, dois, três... A vontade de fazer alguma coisa que me pusesse em perigo, só pra chamar atenção. Quem nunca teve isso? E você, que pior, se agarrou a maior mentira moralista do mundo pra me fazer de I-D-I-O-T-A. Tá bom, deve estar escrito alguma coisa na minha testa e eu não consigo ver, tinta pra mentiroso. Meu maior problema é que mesmo sentindo o nível de escrotice aqui é ainda assim ter coração suficiente pra ser massacrado. E tenho, tá aqui pra provar. Amassou, massacrou, desfez. Desfeito, me encontro desfeita. Em você, em mim, em ter manias de pensar e idealizar as coisas que não são, não eram. Desfeita em milhões de pedaços e os recolhendo pouco a pouco porque vai que você me faz o favor de pisar em cima de algum deles. Egoísmo cega, você sabe? E meu amor não me mata, ainda bem. Se matasse eu já estaria morta, agora.