saudade é ser depois ter.
Me peguei hoje dentro de uma saudade sufocante. Acima de tudo poder olhar para as fotos e falar "nossa, eu realmente estava lá...", e faz TANTO tempo.
Bariloche foi pra mim a primeira grande viagem da minha vida. Tudo aquilo de contagem regressiva, de não contar pra ninguém pra não dar azar e principalmente de sentir o maior frio na barriga um dia antes da data de ida. CARAMBA, só os preparatórios já foram bons demais! Mesmo depois de já estar dentro de um ônibus, mesmo depois de estar no aeroporto, de enfrentar todas as burocracias do mundo pra poder decolar, e mesmo depois de estar sentada dentro de um avião simplesmente morrendo de medo, era difícil acreditar que a coisa estava realmente acontecendo.
Nunca tinha falado sobre essa viagem, a idéia de compartilhar essas emoções com alguém me fazia pensar que ai as lembranças seriam menos minhas e, portanto, menos reais. Mas hei que me vejo aqui morrendo de vontade de sair contando todos os pormenores e "pormaiores".
Não vejo como um relato de como as coisas são lá, elas simplesmente são maravilhosas. Desde ter confudido o mais bonito lago do mundo com um mar, desde os cachorros peludos e fofinhos que são bem tratados por todas as pessoas, até as árvores com frutinhas coloridas e as ruas com casinhas de madeira e lojas quentinhas, não é real! Dormir era maravilhoso, acordar era maravilhoso! Toda vez que vejo as fotos de quadriciclo me da uma vontade enorme de voltar no tempo e atropelar aquela menina que eu deixei pra trás na corrida mais uma vez, e vontade de sentir a mão praticamente congelando - quando não dá nem tempo de ligar pra isso.
E eu queria tanto esquiar de novo - não que eu tenha obtido grande sucesso - mas definitivamente foi um dos dias que eu mais ri na minha vida e, o melhor de tudo, ri sozinha! Lógico que foi também um dos dias que eu mais caí. E quem sente dor caindo na neve? E quem sente frio a -12º e com neve caindo loucamente na cabeça? E quem sente medo num teleférico altíssimo no meio do nada, enguiçando toda hora?
Eu senti amor. Nunca amei tanto um lugar na minha vida como amei Bariloche. Amei as pessoas, amei as lojas, amei o chão, a neve, as montanhas, a comida - claro que eu fui uma das únicas que não reclamou da comida, afinal de contas era comida! - e amei principalmente a sensação de estar lá, estar vivendo lá. Definitivamente o fim do mundo, se realmente for daquele jeito, tem o gosto e reserva as melhores sensações do mundo!
Bariloche, yo te quiero! ;)
Bariloche foi pra mim a primeira grande viagem da minha vida. Tudo aquilo de contagem regressiva, de não contar pra ninguém pra não dar azar e principalmente de sentir o maior frio na barriga um dia antes da data de ida. CARAMBA, só os preparatórios já foram bons demais! Mesmo depois de já estar dentro de um ônibus, mesmo depois de estar no aeroporto, de enfrentar todas as burocracias do mundo pra poder decolar, e mesmo depois de estar sentada dentro de um avião simplesmente morrendo de medo, era difícil acreditar que a coisa estava realmente acontecendo.
Nunca tinha falado sobre essa viagem, a idéia de compartilhar essas emoções com alguém me fazia pensar que ai as lembranças seriam menos minhas e, portanto, menos reais. Mas hei que me vejo aqui morrendo de vontade de sair contando todos os pormenores e "pormaiores".
Não vejo como um relato de como as coisas são lá, elas simplesmente são maravilhosas. Desde ter confudido o mais bonito lago do mundo com um mar, desde os cachorros peludos e fofinhos que são bem tratados por todas as pessoas, até as árvores com frutinhas coloridas e as ruas com casinhas de madeira e lojas quentinhas, não é real! Dormir era maravilhoso, acordar era maravilhoso! Toda vez que vejo as fotos de quadriciclo me da uma vontade enorme de voltar no tempo e atropelar aquela menina que eu deixei pra trás na corrida mais uma vez, e vontade de sentir a mão praticamente congelando - quando não dá nem tempo de ligar pra isso.
E eu queria tanto esquiar de novo - não que eu tenha obtido grande sucesso - mas definitivamente foi um dos dias que eu mais ri na minha vida e, o melhor de tudo, ri sozinha! Lógico que foi também um dos dias que eu mais caí. E quem sente dor caindo na neve? E quem sente frio a -12º e com neve caindo loucamente na cabeça? E quem sente medo num teleférico altíssimo no meio do nada, enguiçando toda hora?
Eu senti amor. Nunca amei tanto um lugar na minha vida como amei Bariloche. Amei as pessoas, amei as lojas, amei o chão, a neve, as montanhas, a comida - claro que eu fui uma das únicas que não reclamou da comida, afinal de contas era comida! - e amei principalmente a sensação de estar lá, estar vivendo lá. Definitivamente o fim do mundo, se realmente for daquele jeito, tem o gosto e reserva as melhores sensações do mundo!
Bariloche, yo te quiero! ;)