Meloso :)
"Irremediavelmente apaixonada". Sim, era de se esperar. Depois de tanto tempo tentando negar, quem diria. Na verdade, negar mesmo. Afinal de contas era absurdamente impossível não notar. E era absurdamente impossível negar. Já tinha se pegado várias vezes pensando nas infinitas possibilidades de enfim consumar o ato. Ela tinha a plena certeza que aquilo seria maior, bem maior do que ela imaginava.
Pensou tanto, pensou que era mentira. Pensou que não tinha chances, era só ela mesma, e uma quantidade super grande de pessoas bonitas e milhões de vezes mais interessantes. Muita coisa na cabeça, muita. Muita contradição, o tempo todo. Foi quando, então, ganhou um gatinho no braço. E decidiu que não lavaria mais, nunca mais, porque afinal de contas era a forma de mantê-lo meio "vivo", ali. E ai descobriu que não precisava mantê-lo vivo dessa forma. Ele já estava cravado ali. Nas milhares de borboletas no estômago se agitando descontroladamente. Nas milhares de vezes em que se pegava pensando nele. Na falta de ar. Na hiperventilação que a aproximação dele lhe causava. Na sensação de estar caindo. E no medo, muito medo. Por que não? Medo, era tão grande. Era tão novo e era tão real.
Não é o medo de não ter de volta tudo que estava disposta a dar, porque ela teria. Isso era claro. Era o medo de perder quando começasse a enfim entender o que era tudo aquilo. E isso lhe custou arriscar a perder tudo mais de uma vez. E custou de uma forma que doía tanto. E demorou, verdade, demorou pra perceber que era aquilo mesmo, não precisava ter medo. Desde o começo era exatamente aquilo que ela tentou negar, por nunca ter sentido dessa forma, tão forte.
Bastou então as três famosas palavras e praticamente o mundo todo pareceu se desmanchar. Porque, quem tinha as três palavras, daquele homem, que expressavam tudo aquilo, quem precisava ter mais? E a forma como isso ficou claro, e a forma como isso resolveu tudo. E a realidade gritando, estourando no peito e saindo, alto e claro e, quando possível, em repetidas vezes "EU TAMBÉM TE AMO". E é tanto...
Pensou tanto, pensou que era mentira. Pensou que não tinha chances, era só ela mesma, e uma quantidade super grande de pessoas bonitas e milhões de vezes mais interessantes. Muita coisa na cabeça, muita. Muita contradição, o tempo todo. Foi quando, então, ganhou um gatinho no braço. E decidiu que não lavaria mais, nunca mais, porque afinal de contas era a forma de mantê-lo meio "vivo", ali. E ai descobriu que não precisava mantê-lo vivo dessa forma. Ele já estava cravado ali. Nas milhares de borboletas no estômago se agitando descontroladamente. Nas milhares de vezes em que se pegava pensando nele. Na falta de ar. Na hiperventilação que a aproximação dele lhe causava. Na sensação de estar caindo. E no medo, muito medo. Por que não? Medo, era tão grande. Era tão novo e era tão real.
Não é o medo de não ter de volta tudo que estava disposta a dar, porque ela teria. Isso era claro. Era o medo de perder quando começasse a enfim entender o que era tudo aquilo. E isso lhe custou arriscar a perder tudo mais de uma vez. E custou de uma forma que doía tanto. E demorou, verdade, demorou pra perceber que era aquilo mesmo, não precisava ter medo. Desde o começo era exatamente aquilo que ela tentou negar, por nunca ter sentido dessa forma, tão forte.
Bastou então as três famosas palavras e praticamente o mundo todo pareceu se desmanchar. Porque, quem tinha as três palavras, daquele homem, que expressavam tudo aquilo, quem precisava ter mais? E a forma como isso ficou claro, e a forma como isso resolveu tudo. E a realidade gritando, estourando no peito e saindo, alto e claro e, quando possível, em repetidas vezes "EU TAMBÉM TE AMO". E é tanto...